Coitado do General preso à ditadura da pobreza,
Do nascituro-povo embalado à falsa paz pela vilã,
Da torcida organizada pelo gol e pela paulada,
Da multidão suada à rebelião por nada,
Da embriaguez pelos gritos primais.
Coitado do General encarcerado na mentira
De um tecido bordado a tremular
Por divisórias invisíveis
E condições impossíveis
Pra isso que se mata unido,
Que persiste não crendo,
Que existe não sendo.
Coitado do General e sua tropa de farrapos.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Estética: todos por um
Se um dia quis viver a suposta lógica do conto de fadas,
A metafísica do universo especulado aos ferros,
Pragmaticamente etiquetado em brumas efêmeras
Pelos covardes aos tolos,
Não se queixe deste golpe,
É só um golpe no vazio.
A metafísica do universo especulado aos ferros,
Pragmaticamente etiquetado em brumas efêmeras
Pelos covardes aos tolos,
Não se queixe deste golpe,
É só um golpe no vazio.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Fantôme
Se um dia cedi a espectadores vendendo-me o tempo,
Esta experiência de quem - da constituição obumbrada - afoga-se,
Foi de medo das vozes que chamei de vozes por não ter ideia se isto era mesmo sentido
Mesmo pronto a convergir-se amoral e sem falha
Num destino proposto tortuoso a enganar-me estreito em sua descrição,
Pois sequer aproveitei o próprio tempo,
Calha-me vago em sua emulação.
Esta experiência de quem - da constituição obumbrada - afoga-se,
Foi de medo das vozes que chamei de vozes por não ter ideia se isto era mesmo sentido
Mesmo pronto a convergir-se amoral e sem falha
Num destino proposto tortuoso a enganar-me estreito em sua descrição,
Pois sequer aproveitei o próprio tempo,
Calha-me vago em sua emulação.
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