Sempre procura alguém para paixões irresistíveis,
Algum copo vazio ou alma vadia calhados de âncora,
Algum sonho secreto ou cotidiano discreto publicados ao sol,
Mas se engana,
Erra feito a humana que despreza em si,
E segue em seu moto-contínuo num prazo de vida.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Os Cadáveres
Erguidos os cadáveres da sombra, a angústia: a sombra os agradava, desfizeram-se por medo.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Areia Suja
Uma tarja preta em teus olhos
Por outra boiando feliz em meu corpo com gim
A fim de santificar tais problemas:
A tua fome,
A minha fé
E os sinais espalhados ao léu,
Por esta areia suja de verão.
Por outra boiando feliz em meu corpo com gim
A fim de santificar tais problemas:
A tua fome,
A minha fé
E os sinais espalhados ao léu,
Por esta areia suja de verão.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Tema do Assassino Repelindo a Amada
Mantenha-se longe, eu sei
Do que sou capaz
E nada que faça conterá a sede que me satisfaz.
Se talvez o meu brio vil
Seguir tua voz,
Serei a fortuna sem medo e trancas dum monstro atroz.
Do que sou capaz
E nada que faça conterá a sede que me satisfaz.
Se talvez o meu brio vil
Seguir tua voz,
Serei a fortuna sem medo e trancas dum monstro atroz.
Paralela por Ignorância
Por tentar medir até o ponto de vista em sua opinião de quem repassa o que vende politicamente correto ao certo de quem se enoja cercado de lixo - lixo de gente, vida e seu lixo, lixo de vida -, corre quase sempre atrasado pelo gingado do brio dos mentirosos em sua redoma platinada.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Sertão
Perdão se não te beijo inteira
Ou qualquer asneira que nos valha o sonho,
Pois somos o mal da verdade
E qualquer mentira é um torpor medonho,
Calado em nossa esperança,
Furto da ganância que nos rasga a pele
Na pura gentileza afável
Por dom intocável que nos regenere.
Perdão se não te pinto os olhos
Coas cores maduras destes pigmentos
Colhidos sem pressa alguma,
Sem virtude minha, neste mar cinzento
De fome bem ornamentada
Por teu desespero em ser mulher
Presa em ti, sozinha,
A obedecer o que o mundo quer.
Ou qualquer asneira que nos valha o sonho,
Pois somos o mal da verdade
E qualquer mentira é um torpor medonho,
Calado em nossa esperança,
Furto da ganância que nos rasga a pele
Na pura gentileza afável
Por dom intocável que nos regenere.
Perdão se não te pinto os olhos
Coas cores maduras destes pigmentos
Colhidos sem pressa alguma,
Sem virtude minha, neste mar cinzento
De fome bem ornamentada
Por teu desespero em ser mulher
Presa em ti, sozinha,
A obedecer o que o mundo quer.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Dia Anterior
Entrego-me ao sono por preguiça de ti,
Das tuas tentativas frustradas,
Egoísmo instintivo,
Cotidiano barato.
Decreto o meu sono faminta,
Sem esperança,
Orgulhando-me do meu amanhã.
Das tuas tentativas frustradas,
Egoísmo instintivo,
Cotidiano barato.
Decreto o meu sono faminta,
Sem esperança,
Orgulhando-me do meu amanhã.
domingo, 9 de janeiro de 2011
A Caipirinha em Seu Copo de Requeijão
Assim,
Reutilizado feito fuga pela falta,
Repassado em silêncio feito um vírus,
Perceba o que pensa de pouco em sua piada,
Tenha Dó de Si a ser a sua pobre jornada.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Canteiro de Obras
A minha vida é um canteiro de obras,
Colunas e muros erguidos a se desistirem antes do fim,
O trabalho cansado de si a persistir-se,
A névoa de concreto ao sol,
A lama cortante à chuva.
Colunas e muros erguidos a se desistirem antes do fim,
O trabalho cansado de si a persistir-se,
A névoa de concreto ao sol,
A lama cortante à chuva.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Esperar não faz bem
O dia persiste nascendo, eu cansado...
Dá-me o mote, sinhá, esperar não faz bem!
Seja o corte, mulher, neste fim com pressa de ser ciclo!
Dá-me o mote, sinhá, esperar não faz bem!
Seja o corte, mulher, neste fim com pressa de ser ciclo!
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